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Com a intenção de colocar em pauta o tema “Segurança no trânsito” e mobilizar a sociedade, o Movimento Maio Amarelo chama a atenção da população para os altos índices de mortes e feridos no trânsito. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido apenas por Índia, China, EUA e Rússia.

 

Em uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, a campanha mobiliza órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para discutir, engajar-se em ações e propagar o conhecimento sobre o tema. Também aborda toda a amplitude que a questão do trânsito exige, com um grande debate sobe as responsabilidades e a avaliação de riscos do comportamento de cada cidadão em seus deslocamentos diários no trânsito.

 

O laço amarelo, que simboliza a campanha, visa chamar a atenção da sociedade para tratar os acidentes de trânsito como uma epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais.

 

O Movimento Maio Amarelo conta com uma Agenda Positiva, ou seja, um calendário fixo de ações com temas escolhidos estrategicamente para serem trabalhados a cada mês, com o intuito de ampliar a segurança viária com os mais diversos segmentos: motoristas, pedestres, ciclistas, motociclista e sociedade em geral. De acordo com o movimento, eleger esses assuntos e evidenciá-los na mídia e para a sociedade é um importante passo para a preservação de vidas no trânsito, afinal, informação também é a chave para a conscientização.

 

As ações contam com orientações simples, mas importantes, que buscam mudar comportamentos, chamam a atenção para a reflexão, para o planejamento e um olhar sempre atento para as questões de segurança. Acompanhe os eventos neste link.

 

Além do mês de Maio Amarelo, o Brasil participa da Década de Ações para a Segurança no Trânsito, definido pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, que editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países e aproximadamente 50 milhões sobreviventes com sequelas.  A intenção da ONU com essa ação é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.

 

De acordo com os dados, são mais de três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas – os acidentes de trânsito representam a 9ª maior causa de mortes no mundo. Além disso, esse tipo de acidente é o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos.

 

A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil, comprovando que o problema é mais grave nos países de média e baixa rendas, ao mesmo tempo, em que esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%). O País, juntamente com Índia, China, EUA, Rússia, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito, são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.

 

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