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19-05-2017

Alerta

Secretaria estadual da Saúde reforça importância da vacina contra o sarampo

Apesar de ser considerado um País livre do sarampo, é muito importante que os brasileiros tomem a vacina que imuniza contra o vírus da doença. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em 2017 observa-se que o vírus do sarampo ainda circula e causa surtos em diferentes países europeus.

Frente a essa situação, países do continente americano devem fortalecer as medidas de vigilância para rápida detecção de qualquer introdução do vírus nas Américas, assim como as medidas de prevenção e controle adequadas e oportunas. Essa é a recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), da Organização Mundial de Saúde (OMS) (OPAS/OMS) e da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS).

 

Imunização

A vacina contra o sarampo é a medida de prevenção mais eficaz. No calendário nacional de vacinação de rotina preconiza que todos os indivíduos de 1 a 29 anos de idade devam ter duas doses de vacina para sarampo. Recomenda-se que os adultos nascidos depois de 1960, sem comprovação de nenhuma dose, recebam pelo menos uma dose da vacina tríplice viral (SCR). Esta vacina não é recomendada a gestantes e pessoas com problemas de imunodepressão. A vacina tríplice viral (SCR) que protege contra o sarampo, protege também contra a rubéola e a caxumba.

Os viajantes devem manter a carteira de vacinação atualizadas, de acordo com o calendário nacional e estadual de imunização, antes de viajar (preferencialmente 15 dias antes), incluindo crianças de seis meses a um ano. A dose administrada, nesta faixa etária, não será considerada válida para o calendário estadual de vacinação, devendo ser agendada a administração de dose da SCR para os 12 meses e da tetra viral (SCRV) para os 15 meses de idade.

No retorno recente de viagem ao exterior, o viajante deve ficar atento: se apresentar febre, manchas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de tosse ou coriza ou conjuntivite, até 30 dias após seu regresso, estes podem ser 3 sinais e sintomas do sarampo. Recomenda-se que procure imediatamente um serviço de saúde, informe seu itinerário de viagem, permaneça em isolamento social e evite circular em locais públicos.

Profissionais que atuam no setor de turismo, funcionários de companhias aéreas, de transporte rodoviário, motoristas de táxi, funcionários de hotéis e restaurantes, delegações esportistas, e outros que mantenham contato com viajantes também devem seguir à risca o calendário nacional e estadual de imunização.

Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros) devem ter registradas as duas doses válidas, bem como os profissionais do setor da educação.

 

Histórico

Em 2016, o continente americano registrou 93 casos de sarampo, em três países, o que representou baixa taxa de notificação regional, em relação ao indicador de qualidade da vigilância de pelo menos dois casos suspeitos de sarampo e/ou rubéola por 100.000 habitantes a cada ano.

O ultimo caso confirmado de sarampo no Brasil ocorreu no Ceará, em 6 de julho de 2015, e o ultimo caso de sarampo no Estado de São Paulo teve data de exantema em 15/8/2015.

Em 2017, no período entre as semanas epidemiológicas (SE) 1 e 17 (que termina em 29/04/2017), 84 casos de sarampo foram confirmados nas Américas: na Argentina (2 casos), no Canadá (39 casos) e nos Estados Unidos (43 casos). Todos eles importados, relacionados à importação ou com fonte de infecção desconhecida.

A avaliação destes casos apontou que 40% deles (31 casos) não eram vacinados, 49 % (37 casos) tinham idade entre e 15 e 39 anos e, dos 46 com informação sobre possível local de infecção, 57 % (26 casos) eram procedentes da Índia.

O sarampo permanece endêmico em muitas regiões do mundo, incluindo a Europa, Oriente Médio, Ásia, países do Pacífico e África. Na Europa, no período de janeiro de 2016 a 1º de maio de 2017, um total de 7.847 casos de Sarampo foram notificados por 37 países da Europa (34% deles em 2017) e 28 óbitos. Na região ganha destaque a Romênia (com 5.119 casos de sarampo, incluindo 24 óbitos entre 1º de janeiro de 2016 a 28 de abril de 2017); a Itália (com 1.923 casos em 2017, com mediana de idade de 27 anos, 88% dos casos em indivíduos não vacinados e 178 casos em profissionais de saúde); e Portugal, com 28 casos, 64% deles (18 casos) com idade igual ou superior a 18 anos, 61% (17 casos) em indivíduos não vacinados, 43% (12 casos) em profissionais de saúde e 1 óbito.

Todo caso suspeito de sarampo deve ser notificado imediatamente à Secretaria Municipal de Saúde ou à Central de Vigilância/Cievs/CVE/CCD/SES-SP, telefone 0800- 555466.

Confira o PDF do alerta da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo neste link.


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