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Cremesp na Mídia


03-06-2008

Médicos pedem mais segurança em hospitais


O Estado de São Paulo - 03/06/2008 - Metrópole - Simesp pediu policiamento, não foi atendido e ameaça levar governo à Justiça se profissionais forem feridos. Renato Azevedo, diretor do Cremesp, comenta as condições de trabalho na periferia.

Bárbara Souza e Naiana Oscar

Não é de hoje que entidades médicas solicitam reforço na segurança de hospitais públicos de São Paulo, principalmente nos da periferia das grandes cidades, como a capital paulista, ou em municípios do interior onde há presídios. Com o caso do Hospital Cidade Tiradentes, foram registradas ao menos cinco ocorrências de 2005 para cá.

A vulnerabilidade de hospitais tem assustado médicos e demais funcionários. "Não é de graça quando afirmamos que a segurança é precária", diz o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Cid Carvalhaes. Só no Hospital Heliópolis, na zona sul, houve duas tentativas de resgate, com tiroteio e feridos, em 2005.

No mesmo ano, outro tiroteio assustou funcionários e pacientes do Hospital das Clínicas de Mirandópolis, no interior, numa tentativa de resgate de um preso que estava internado. Em dezembro de 2006, 18 homens invadiram o Hospital São Luís Gonzaga, no Jaçanã, zona norte, para resgatar um preso que recebia atendimento médico. Uma pessoa morreu. "Várias agressões têm ocorrido em outros hospitais, mas são de menor conseqüência", observa Carvalhaes.

Mas os resultados desse tipo de caso em centros médicos são desastrosos, segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremesp). "A violência é um dos motivos da dificuldade de se contratar médicos na periferia", afirma Renato Azevedo Junior, diretor do órgão. "Imaginamos o clima de terror que esses profissionais estão vivendo depois disso. Como exigir que ele vá trabalhar nessa situação?", questiona.

DESARMADOS

Os representantes das entidades médicas afirmam que os governos municipais e o estadual não atendem aos pedidos para coibir esse tipo de crime nos hospitais. Segundo eles, os estabelecimentos sequer têm segurança adequada. Onde há, são apenas homens desarmados que trabalham no controle de entrada e saída.

O presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Jorge Curi, sugere que o caso do Hospital Cidade Tiradentes seja usado como exemplo para que a questão da segurança volte a ser debatida. "Tem de haver uma união de forças entre governo e sociedade. A gente não pode ficar passivo, ignorar esse episódio."

O Simesp afirma que solicitou policiamento ostensivo nos estabelecimentos com, no mínimo, um policial por turno, em uma reunião com o comando do policiamento da Região Metropolitana, mas não obteve resposta. "Se tivesse algum militar de plantão, com certeza isso não isso teria acontecido", afirma Carvalhaes. As três entidades pretendem voltar a cobrar uma definição mais clara da Prefeitura e do Estado em relação à segurança nesses locais. "Vamos acionar o governo criminalmente, caso haja qualquer lesão a médicos nos hospitais."

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo também reivindica mais policiamento. "Para nós, quem entra no hospital é paciente. Não importa se é bandido ou não, vamos atendê-lo. Mas precisamos de um mínimo de condições para trabalhar", disse a presidente, Elaine Leoni.


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