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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Suzanne T. Anderson


INSTITUIÇÃO DE SAÚDE (pág. 4)
A prioridade do hospital pela humanização ajuda na recuperação dos pacientes


TRABALHO DO MÉDICO (pág. 5)
O debate trouxe para pauta a campanha Violência não resolve, iniciada em 2015 em conjunto com o Coren­SP


INSTITUCIONAL (pág. 7,8,9 e 10)
O Jornal do Cremesp mostra as funções e responsabilidades do órgão


ENSINO MÉDICO (pág. 10)
O objetivo é dar orientações de como montar uma boa prova para os estudantes


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Mauro Aranha, presidente do Cremesp, comentou a situação em debate


EU,MÉDICO (pág. 12)
Sidnei Epelman


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
A cartilha tem o objetivo de montar grupos de apoio sobre questões que envolvam a atenção médica


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


EDITAIS (pág. 14)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Estudo aponta excesso de solicitações e erros de interpretação em testes genéticos


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Edição 348 - 06/2017

JOVENS MÉDICOS (pág. 13)

A cartilha tem o objetivo de montar grupos de apoio sobre questões que envolvam a atenção médica


Cremesp lançará cartilha sobre transtornos mentais para jovens médicos, residentes e estudantes de Medicina

 

O Cremesp lançará uma nova cartilha de esclarecimento e prevenção sobre Saúde Mental para profissionais da saúde, destinado a estudantes de Medicina, residentes e médicos jovens. O documento faz parte de uma ação para identificar, acompanhar e dar suporte sobre os principais transtornos mentais, como depressão e suicídio no ambiente de trabalho médico.

A cartilha, criada pela Câmara Temática do Médico Jovem, será distribuída nos serviços de Residência, escolas e hospitais para auxiliar in loco na prevenção de suicídio, nas questões de saúde mental e para montar grupos de apoio para os médicos jovens sobre as questões que envolvem a atenção médica e a própria vida profissional e pessoal do médico.

“Cuidar da saúde do médico é uma ação extremamente importante para que ele esteja bem e apto a cuidar da saúde do paciente e prevenir os sintomas depressivos. Temos de analisar o suicídio na classe médica não apenas como um problema a ser tratado, uma vez que a categoria detém os índices mais altos entre as profissões, mas como uma questão que deve ser guiada do ponto de vista do humanismo”, afirma Nívio Lemos, conselheiro do Cremesp e coordenador da Câmara Temática do Médico Jovem.

O documento será norteado por pontos que servem para a identificação e tratamento de aspectos relativos à depressão e o suicídio. Posteriormente, a Câmara se dedicará à criação de grupos de apoio para esses profissionais. Com a cartilha, o Cremesp espera orientar o médico jovem a entender melhor o que ele, ou um de seus colegas, está vivenciando, passando a auxiliá-lo a sair do processo de negação, que muitas vezes é o principal passo para o suicídio.

 

Pressão na formação médica

A formação médica, por ser demorada e de dedicação exclusiva, coloca estudantes, residentes e jovens médicos sobre muita pressão. Lidar com questões de saúde — e, principalmente, com a vida —, somadas às altas cargas de trabalho e plantões, desperta no médico, desde cedo, uma frustração por estar sempre sendo cobrado a saber mais. A partir desse cenário, o médico começa a se cobrar da mesma maneira e pode desenvolver alguns transtornos ao longo de sua trajetória profissional.

“Durante a faculdade, os estudantes de Medicina são colocados em situações que ainda não estão preparados para lidar, podendo influenciar de maneira negativa a sua carreira. O médico é muito vulnerável quando se fala de sua própria saúde, já que ele não se identifica, não se examina, não procura nem mesmo um colega nos corredores dos hospitais e não trata as doenças que tem. Além disso, existem duas grandes barreiras para buscar ajuda: a do preconceito e a da negação”, explica Lemos.

 

Consulta

O médico obstetra pode emitir atestado estendendo a licença maternidade de quatro meses por mais 15 dias, para melhor adaptação do lactente, devido à mudança do leite materno para fórmula e dificuldade de aceitação da mamadeira? 

A mulher trabalhadora tem o direito de amamentar seu filho, de até seis meses de idade, garantido pela legislação. Para isso, pode usufruir de dois descansos especiais de meia hora cada, destinados ao aleitamento. Por razões médicas, o benefício pode ser estendido por um tempo maior. Em ambas as situações, as solicitações devem ser formalizadas por atestado expedido pelo médico assistente, que justificará em documento os motivos do afastamento ou da necessidade da prorrogação do benefício. Porém, a CLT é omissa em relação aos casos em que pode haver essa prorrogação, cuja remuneração fica a cargo do empregador. Já o Decreto nº 3.048/99, que regulamenta as Leis nº 8.212/91 e 8.213/91, em seu art. 93, §3º, estabelece o aumento do período de repouso em duas semanas, mediante atestado médico específico, mas não esclarece em que casos excepcionais ele pode ocorrer. Já a Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010 autoriza a concessão da licença de duas semanas nas situações em que exista algum risco para a vida do feto ou criança ou da mãe.

Por desconhecimento, muitos médicos fornecem às suas pacientes o atestado solicitando a extensão de duas semanas, após o fim da licença, para que a mãe amamente o bebê em casa ou para adaptação do lactente. Mas, para as mulheres que trabalham com carteira assinada, ficará a cargo da boa vontade da empresa aceitar o atestado ou não. Muitas instituições não aceitam porque não terão reembolso do INSS no período dessas duas semanas. 


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