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CAPA

EDITORIAL (JC pág. 2)
Momentos críticos marcaram a sobrevivência do SUS no ano que passou...


ENTREVISTA (JC pág. 3)
O advogado previdenciário Gândara Martins fala sobre a aposentadoria especial para médicos


ATIVIDADES 1 (JC pág. 4)
Publicidade médica: conscientização para reduzir número de processos


ATIVIDADES 2 (JC pág. 5)
Plenária especial avalia demissões no Servidor Público Estadual


ATIVIDADES 3 (JC pág. 6)
Resolução do Cremesp, pioneira no país, regulamenta atividades das UTIs paulistas


ATIVIDADES 4 (JC pág. 7)
Índice de reprovação dos formandos de Medicina torna o Exame do Cremesp foco da mídia paulista


ESPECIAL (JC págs. 8 e 9)
Falsos médicos: registros do Conselho sobre crescimento dos falsários são alarmantes


GERAL 1 (JC pág. 10)
Em Opinião de Conselheiro, Antonio Pereira Filho aborda emissão de atestados falsos


EPIDEMIA (JC pág. 11)
Atenção ao diagnóstico da dengue: "estima-se que para cada caso sintomático ocorram dez asintomáticos"


ENSINO MÉDICO (JC pág. 12)
Veja a opinião de Nildo Alves Batista sobre a graduação médica no país


GERAL 2 (JC pág. 13)
Na Coluna dos Conselheiros do CFM desta edição, Ato Médico e Decisões Judiciais


ALERTA ÉTICO (JC pág. 14)
Esclareça suas dúvidas sobre a presença de acompanhante durante consulta ou exames


GERAL 3 (JC pág. 15)
Auto-hemoterapia: Conselho Federal de Medicina divulga parecer-consulta


HISTÓRIA (JC pág. 16)
Centro Médico da Polícia Militar: 115 anos de história e serviço público de excelência


GALERIA DE FOTOS



Edição 244 - 01/2008

ATIVIDADES 2 (JC pág. 5)

Plenária especial avalia demissões no Servidor Público Estadual


SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL

Realizada plenária especial sobre demissões no hospital


Eurípedes Carvalho, Otelo Chino, Cid Carvalhaes, Henrique Carlos, Gaspar Lopes e Luiz Mattosinho 

Administração leiga e falta de investimentos são apontadas como maiores responsáveis pela precariedade do atendimento e das condições de trabalho

Em decorrência da demissão de 72 médicos do Hospital do Servidor Público Estadual, ocorrida no dia 31 de outubro, sem que houvesse nenhum tipo de negociação ou aviso prévio, o Cremesp reuniu-se com lideranças de entidades médicas paulistas – em sessão plenária especial realizada no último dia 12. Convidado principal para prestar esclarecimentos quanto às demissões dos médicos, o superintendente do Iamspe, José Carlos Ramos de Oliveira, não compareceu.

Além do presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves, e de  conselheiros, participaram das discussões Otelo Chino Jr., presidente da Associação de Médicos do Hospital do Servidor Público Estadual (Amiamspe),  Cid Carvalhaes, presidente do Simesp; Luiz Celso Mattosinho França, representando a Academia de Medicina de São Paulo; e Aizenaque Grimaldi Carvalho, Stela Grespan e Maria das Graças Souto, do Simesp.

Na abertura das discussões, Henrique Carlos leu o ofício do superintendente, no qual ele declina do convite de falar à plenária do Conselho, alegando que as decisões da superintendência, no que se refere à situação do hospital e dos aposentados demitidos, são de caráter administrativo e que, portanto, “devem ser discutidas em outros fóruns”. Afirma também que o assunto encontra-se sub judíce devido à ação impetrada pelo sindicato e pelas associações ligadas aos funcionários do Iamspe para a readmissão das pessoas atingidas. O superintendente afirmou que não houve prejuízo no atendimento aos pacientes, exceto as de caráter pontual. Disse ainda que médicos já concursados estão sendo chamados para substituir os aposentados.

Desrespeito
Para o presidente da Amiamspe, a atitude da direção do hospital com relação às demissões foi desumana. “Trata-se de uma afronta inadmissível. O próprio Barradas (secretário estadual da Saúde) pediu desculpas oficialmente em nome da superintendência com relação a esses atos.” E acrescentou: “É mentira que não tenha havido desassistência. Algo em torno de 300 pessoas por dia deixaram de ser atendidas e diversas cirurgias foram remarcadas”. 

Na visão de Mattosinho, os médicos demitidos são os mais experientes. “Eles formavam a espinha dorsal do hospital”, declarou. “Não houve diálogo. Numa penada, tomada por um administrador leigo, que dirige a seção de pessoal do hospital, simplesmente nos quebraram as pernas”. E acrescentou: “estão transformando a medicina num esquema de relação custo/benefício dirigido por economistas”.

Cid Carvalhaes afirmou que o sindicato tem acompanhado de perto a questão do Iamspe. Na sua opinião, “a atual administração se reveste de prepotência e agressividade e se mantém à margem dos preceitos legais que regem as relações entre pessoas e contratuais”. Ele acredita que as decisões tomadas pela superintendência têm sido unilateral, sem nenhuma discussão ou tentativa de entendimento.

Segundo o conselheiro Eurípedes Balsanufo Carvalho, o motivo das demissões de médicos, funcionários e tentativas de terceirização de serviços “causaria um rombo de 50 milhões no orçamento do hospital”.

Ações do Cremesp
Para acompanhar os reflexos das demissões no atendimento aos usuários, o Departamento de Fiscalização do Cremesp comunicou ao pronto-socorro do hospital a intenção de realizar diligências para verificar as condições de funcionamento e a regular a atuação dos profissionais. De acordo com Henrique Carlos, todas as medidas necessárias para a realização dessas diligências serão tomadas.


Estudo revela o perfil do médico dependente químico

Sob a coordenação do psiquiatra Hamer Nastasy Palhares Alves, o Cremesp, em parceira com a Unidade de Álcool e Drogas (Uniad) da Universidade Federal de São Paulo, realizou um estudo que traça o perfil dos médicos dependentes químicos de 15 Estados brasileiros. O relatório aponta as drogas mais consumidas, as especialidades dos dependentes, as psicopatologias mais freqüentes e a influência desse mal na vida dos profissionais.

Foram avaliados 365 médicos dependentes que estiveram em tratamento ambulatorial de 2000 a 2005. Essa análise deflagrou que 37% dos entrevistados abusavam de álcool e de drogas, enquanto 31,8 % só de drogas e 30,7% apenas de álcool. Constatou-se que o álcool (48,2%) e a maconha (17,8%) são os maiores responsáveis pelo início da dependência, seguidos pelo consumo de benzodiazepínicos (13,7%), opiáceos (10,9%) e outros entorpecentes, como crack, cocaína, anfetaminas e inalantes (8,5%).

O uso nocivo apresentado é semelhante ao dos cidadãos em geral, com a variável de 8% a 14%. A ocorrência é cinco vezes maior, entretanto, no consumo de opióides e benzo¬diazepínicos. Em 71,2% dos casos verificou-se automedicação.

Dentre os diversos perfis encontrados, averiguou-se que os clínicos têm o álcool como principal porta de entrada da dependência; os cirurgiões, o álcool e as drogas ilícitas; e os anestesistas, a utilização de drogas de prescrição controlada (56% dos eventos).

Os transtornos psiquiátricos acometeram 51,5% dos médicos em tratamento. A presença de comorbidades associou-se com um maior número de drogas consumidas. Dentre os problemas psiquiátricos detectados, a depressão foi o mais latente, atingindo um quarto dos profissionais. Entre os casos de menor freqüência, diagnosticou-se a esquizofrenia, alguns transtornos alimentares e de personalidade e outros menos expressivos.

Entre os médicos dependentes químicos a maioria é homem (87,4%), casados (56%), com a idade média de 39 anos. Desses, metade apresentou reincidência em internações. A busca pelo tratamento, porém, foi tardia para 40,5% dos profissionais.  A pressão familiar, de amigos e de colegas da área, foi a principal forma de motivação.

O Cremesp, em parceria com a Uniad-Unifesp, mantém um programa para tratamento de médicos dependentes químicos. Os telefones para informações aos profissionais ou familiares são:  (11)5579-5643 ou (11) 8335-0866


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