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Notícias
11-09-2017 |
Nota Pública |
Cremesp declara apoio à campanha “Juntos podemos parar o abuso sexual nos transportes” |
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) manifesta, publicamente, apoio incondicional à campanha “Juntos podemos parar o abuso sexual nos transportes”, lançada no dia 29/8, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em parceria com outras entidades, em decorrência de denúncias recentes de abusos praticados em coletivos da cidade de São Paulo. A campanha nasce da necessidade de abordar o tema do abuso sexual no metrô, em ônibus e trens do Estado, com o objetivo de incentivar a denúncia por parte das vítimas, inibir a prática do crime e promover uma mudança cultural frente a situações de abuso. É fundamental que entidades de diversos setores se unam para banir definitivamente o preconceito de gênero e a conivência de nossa sociedade a respeito do tema, e também para delimitar a atuação de cada entidade dentro deste processo. Na esfera da Saúde, são os médicos os responsáveis por garantir, dentro dos ditames éticos e legais, o atendimento humanitário à mulher vítima de violência, direitos garantidos por lei. O Cremesp considera que a violência contra a mulher se configura em grave problema de saúde pública e sempre será um aliado em ações que resgatem a dignidade humana. Em vista disso, em abril deste ano, o Conselho criou a Câmara Temática Interdisciplinar da Mulher, com o objetivo de discutir os agravos físico-psicossociais em saúde, resultantes da violência sofrida no campo do trabalho, da vida doméstica e social, tais como violência sexual, violência doméstica, atenção à saúde da gestante e puérpera, além de debater temas como o aborto legal, permitido por lei a vítimas de estupro, quando há risco de morte para a gestante e em caso de fetos anencéfalos. O Cremesp julga como inadmissível a necessidade de discussão de direitos da mulher em pleno século 21, principalmente considerando que esta população representa, atualmente, mais da metade da população brasileira. O mesmo acontece com o universo da Medicina no Brasil, em que 56,2% dos jovens médicos ingressando no mercado de trabalho são do público feminino, segundo a Demografia Médica do Brasil, de 2015. São Paulo, 8 de setembro de 2017 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo
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