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CAPA

EDITORIAL
Destaque desta Edição: debate sobre a pós-graduação em Medicina no Brasil


ENTREVISTA
Dom Eduardo Uchôa, reitor do Colégio e da Faculdade de São Bento, é o convidado especial desta edição


CRÔNICA
José Feliciano Delfino Filho - Zezo - escreveu especialmente para esta edição


CONJUNTURA
Quanto custa a violência urbana para a Saúde?


ESPECIAL
Um RX de Roraima, Estado rico em biodiversidade e... conflitos


DEBATE
Em discussão, a missão da pós-graduação no Brasil


MÉDICO EM FOCO
Sady Ribeiro conta sua jornada nos Estados Unidos


LIVRO DE CABECEIRA
A guerra contra os fracos - Edwin Black


HOBBY DE MÉDICO
Roberto Caffaro apresenta sua invejável coleção de canetas raras


GOURMET
A arte de inventar receitas - Roberto Franco Morgulis


CULTURA
A arte de Belmiro de Almeida nas telas, desenhos e caricaturas


HISTÓRIA DA MEDICINA
120 anos do Serviço de Oftalmologia da Sta. Casa de Misericórdia de São Paulo


ACONTECE
Cow Parade: maior exposição de arte de rua do mundo


CARTAS & NOTAS
Elogios ao novo projeto gráfico da Revista


GALERIA DE FOTOS


Edição 32 - Julho/Agosto/Setembro de 2005

HOBBY DE MÉDICO

Roberto Caffaro apresenta sua invejável coleção de canetas raras

Objetos do desejo

Cirurgião tem 450 modelos de Mont Blanc anteriores 
à Segunda Guerra Mundial

Colecionador de canetas desde 1985, o cirurgião Roberto Caffaro (foto) possui mais de 300 modelos das marcas Parker, Waterman, Sheaffer, Pelikan, Aurora e aproximadamente 450 da Mont Blanc lançadas antes da Segunda Guerra Mundial.

O médico prefere manter em segredo o valor do acervo. Ainda no ginásio, Caffaro ganhou do padrinho sua primeira caneta tinteiro, uma Parker 21. A forma de escrever, os traços e o design da caneta despertaram seu interesse, a ponto de hoje figurar entre os maiores colecionadores de Mont Blanc do mundo.

Além de realizar cirurgias, Caffaro usa suas habilidades manuais para restaurar canetas. Chegou a fazer um curso de tornearia e montou uma oficina em casa, onde passa aproximadamente duas horas diárias. “Eu mesmo restaurei a maior parte de minha coleção. Muitas canetas da década de 20  consigo comprar barato por estarem quebradas. Então, vou atrás do material original e ela fica nova, perfeita”, revela.

O médico possui uma Parker Duolfold da década de 30, que pertenceu a Cesário Mota Júnior, diretor clínico da Santa Casa de São Paulo de 1921 a 1922. Essa peça, que tem o nome de Cesário Mota gravado, foi comprada em uma feira de antiguidades no Bexiga, em 1993. “Como ela foi parar lá ninguém sabe”, diz Caffaro.

O design das canetas geralmente acompanha o movimento artístico e cultural da época. Um dos orgulhos de Caffaro é a Spider de 1920, feita pela Mont Blanc. “É uma bela caneta de prata, com aranhas estampadas”.  

A mais rara
“Depois de participar de um evento promovido pela Mont Blanc no Brasil, em 1994, recebi o telefonema de uma senhora dizendo que o pai dela queria que sua caneta ficasse em minha coleção”, conta Caffaro. Tratava-se de uma Mont Blanc Marble número 12, um modelo de 1922, caro e raríssimo. “Esse médico era um antigo professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté. Ele sabia sobre a minha coleção porque seus colegas tinham sido meus professores”, explica. “Mostrou-me a caneta e explicou que estava na sua família há duas gerações. É a minha caneta mais rara”.

Clube da escrita
Fundado em 1989 por Roberto Caffaro, o Pen Club do Brasil é uma associação, única na América Latina, que reúne mais de 300 colecionadores de canetas antigas do continente e promove anualmente uma exposição no Shopping Higienópolis, sempre realizada em período que inclua o Dia dos Pais.

A mostra deste ano contou com 12 vitrines, com modelos antigos de vários colecionadores. Caffaro expôs 1.200 canetas. “O Pen Club, com sedes em vários países, tem o objetivo de juntar as pessoas, para trocar informações e conhecer novos modelos”, informa. “Meus melhores amigos são alguns sócios do clube” diz Caffaro, citando outros médicos colecionadores: o ortopedista Gastão Frizzo, e o professor de Medicina Legal da Universidade de Mogi das Cruzes, Wilmes Teixeira da Silva.

Recentemente, mais de cinco mil colecionadores do mundo votaram por carta ou pessoalmente, em uma convenção do Pen Club de Chicago, para eleger a caneta mais desejada do mundo. A vencedora foi um modelo de 1930 da marca norte-americana Waterman, denominada Patrícia. A escolhida divide a opinião dos colecionadores com um modelo lançado recentemente pela Mont Blanc, a Solitaire Royal – custa cerca de 13 mil dólares, mede 14 centímetros, tem pena de ouro maciço e é inteiramente coberta por 4.810 brilhantes, sendo feita uma a uma, por um único artesão. A Solitaire Royal veio para o Brasil este ano para a exposição da convenção brasileira do Pen Club. 

Outro local de troca de informação entre colecionadores de canetas é a Feira de Antiguidades na Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. “Sempre que tenho as manhãs de sábado livres freqüento a praça, onde consigo adquirir modelos para restaurar e aumentar minha coleção”, conclui Caffaro.


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