PESQUISA  
 
Nesta Edição
Todas as edições


CAPA

EDITORIAL
Nesta edição, uma reflexão sobre o superaquecimento global e seu impacto na saúde


ENTREVISTA
Acompanhe esta conversa com o escritor-médico Moacyr Scliar, membro da Academia Brasileira de Letras.


CRÔNICA
Tutty Vasques, cronista convidado, nos dá o "prazer" de um texto divertidíssimo...


MEIO AMBIENTE
Polêmico, mas realista, Al Gore alerta para catástrofe ambiental, sem volta


CONJUNTURA
A exploração sexual infantil: os números são assustadores e as seqüelas, piores


DEBATE
A reforma na assistência à saúde mental na mira de 3 especialistas no tema


HISTÓRIA DA MEDICINA
Anorexia: um mergulho na história da humanidade mostra que ela vem de longa data...


HOMENAGEM
Darcy Villela Itiberê: toda uma vida dedicada ao exercício, pleno e ético, da Medicina


EM FOCO
Homens públicos tão diferentes, na realidade tão semelhantes: são médicos!


RAIO X
Se decidir pela Medicina já é difícil, imagine desistir da profissão, depois de graduado...


ACONTECE
Acompanhe uma visita virtual à 27ª Bienal de Artes, sob o tema Como Viver Junto


SINTONIA
SES começou projeto de catalogação do patrimônio cultural de instituições de saúde do Estado


COM A PALAVRA
Confira texto inteligente e bem humorado do cardiologista Rodrigo Penha de Almeida


TURISMO
Impossível resistir a estas imagens... Veja nossas dicas para conhecer, de perto, esse paraíso


LIVRO DE CABECEIRA
Intercorrências da Morte é o destaque desta edição. De Saramago. É preciso mais?!?


POESIA
Encerrando com chave de ouro esta edição, a poesia de Roland Barthes


GALERIA DE FOTOS


Edição 37 - Outubro/Novembro/Dezembro de 2006

ACONTECE

Acompanhe uma visita virtual à 27ª Bienal de Artes, sob o tema Como Viver Junto



Bienal social

Mostra inovadora garimpa arte engajada e vai onde o povo está

A 27ª Bienal de Artes abriu temporada este ano quebrando um ciclo predominante há décadas na seleção dos trabalhos. Em vez de solicitar obras por meio de órgãos oficiais aos países participantes, a equipe da curadora Lisette Lagnado rodou o mundo por quase um ano para garimpar os trabalhos, muitas vezes fora do circuito tradicional.

A mostra desenvolve-se sob o tema Como Viver Junto –  baseado em seminários do escritor e semiólogo francês Roland Barthes –  que propõe a reflexão sobre os espaços partilhados e como melhorar a comunicação entre grupos e nações que se escutam cada vez menos. Como subtemas, trabalha ainda conceitos de Hélio Oiticica (1937-1980) escritos sob o título “construção” e “adeus à estética”. No conjunto, a exposição pode ser interpretada como arte engajada.

Um dos destaques da bienal são as obras do escritor e artista plástico argentino Léon Ferrari, de 86 anos, em especial o vídeo Casa Blanca de 2006, que exibe a sede do governo norte-americano invadida por minhocas. De forte conteúdo de protesto, a obra de Ferrari tem muita influência do pintor flamenco do século XV, Hieronymus Bosch. O artista utiliza um repertório de figuras sacras para levantar questionamentos sobre poder, violência, ética e estética.

Simultânea à Bienal, Ferrari faz uma exposição na Pinacoteca do Estado, onde exibe um de seus trabalhos mais conhecidos e polêmicos: a instalação A Civilização Ocidental e Cristã, concebida em 1965 (como a capa desta edição, abaixo).

A curadoria inovou, também, ao levar a arte onde o povo está. Paralela à mostra no Parque do Ibirapuera, a 27ª Bienal desenvolve um projeto educativo que disponibiliza cinco núcleos de discussão artística em pontos estratégicos da periferia da capital paulista, além de realizar exposições em praças e avenidas por toda a cidade.

Apesar das novidades, há montagens tediosas e obras ininteligíveis ao público e até aos críticos. O artista plástico Paulo Sayeg acha que a mudança no conceito de montagem não conseguiu quebrar a tendência à repetição observada nos últimos anos, como um sintoma da crise de criatividade em que vive a arte. “A bienal continua muito comportada. Nos anos 70 as idéias eram originais e inovadoras. As obras são criadas para provocar um questionamento, para tocar as pessoas de alguma forma e isso precisa ser resgatado, antes que a bienal morra e ninguém nem note”.

Sayeg considerou o trabalho do brasileiro Ivan Cardoso –  montagem a partir de minifotografias com participação de Lygia Clark, Haroldo de Campos e Caetano Veloso – “uma das únicas propostas criativas e diferenciadas do resto”.  Como unanimidade não existe no meio, o articulista Marcelo Coelho, do jornal Folha de S.Paulo, manifestou opinião oposta em artigo do dia 18 de outubro: “Faz tempo que pairava nas bienais a dúvida sobre se tudo aquilo ‘era arte’ ou ‘não era’. Desta vez, finalmente, a maior parte das obras expostas nos livra dessa questão”.

A 27ª Bienal reúne 51 países e 118 artistas, somando cerca de mil trabalhos. A curadoria optou por um número reduzido de artistas para que cada um pudesse comparecer com um conjunto representativo de obras. Dos convidados, 10 são artistas internacionais em residência no Brasil e 22 são brasileiros.

Exposição de 1953

A forma de selecionar os trabalhos é uma volta às origens do evento idealizado pelo industrial e mecenas Ciccillo Matarazzo, que desejava criar uma grande mostra internacional inspirada na Bienal de Veneza. Ele solicitou à esposa, Yolanda Penteado, que fosse pessoalmente à Europa convidar artistas e representações estrangeiras a participar da empreitada. Em 1951, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) sediava a primeira bienal. Yolanda repetiu o feito na mostra seguinte, em 1953. Considerada uma das mais importantes bienais, a segunda edição reuniu artistas modernos, com destaque para as 51 telas de todas as fases Picasso, entre as quais Guernica, que até então nunca havia deixado Nova York. A bienal de 1953 abriu as comemorações do quarto centenário da cidade de São Paulo, inaugurando o pavilhão específico para o evento no Parque do Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer.

(Colaborou, Vanessa Miano)

27ª BIENAL DE SÃO PAULO
Visitação: de 7 de outubro a 17 de dezembro
Horários: de terça a sexta das 9h às 21h/sábados, domingos e feriados das 10h às 22h
Parque do Ibirapuera - Portão 03
Entrada franca
Maiores informações http://bienalsaopaulo.globo.com



Este conteúdo teve 111 acessos.


CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO
CNPJ: 63.106.843/0001-97

Sede: Rua Frei Caneca, 1282
Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002

CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO
(11) 4349-9900 (de segunda a sexta feira, das 8h às 20h)

HORÁRIO DE EXPEDIENTE PARA PROTOCOLOS
De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

CONTATOS

Regionais do Cremesp:

Conselhos de Medicina:


© 2001-2024 cremesp.org.br Todos os direitos reservados. Código de conduta online. 362 usuários on-line - 111
Este site é melhor visualizado em Internet Explorer 8 ou superior, Firefox 40 ou superior e Chrome 46 ou superior

O CREMESP utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no site implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Cookies do CREMESP. Saiba mais em nossa Política de Privacidade e Proteção de Dados.