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CAPA

EDITORIAL
Ponto de Partida


ENTREVISTA
Roberto Sávio é o convidado especial desta edição


CRÔNICA
Rubem Alves


BIOÉTICA
Giovanni Berlinger


EM FOCO
Clínica ou Cirurgia? Eis a questão


DEBATE
Aprendizagem baseada em problemas


JUSCELINO KUBITSCHEK
O médico que virou Presidente


HISTÓRIA DA MEDICINA
São Lucas, o médico evangelista

LIVRO DE CABECEIRA
O segredo dos médicos antigos


GOURMET
Pequi: bom demais da conta


CULTURA
Jairo Arco e Flexa


CARTAS & NOTAS
Novas publicações do Cremesp


POESIA
Adriana e Luis Orlando Rotelli Resende


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Edição 22 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2003

EDITORIAL

Ponto de Partida

Ponto de Partida

As reformas estruturais que o Brasil necessita implementar na área da saúde devem contar com a participação da Medicina não só em nível técnico e científico, mas também na promoção da saúde e na garantia de acesso a uma assistência integral, humanizada e de qualidade. Apesar das dificuldades, quando há investimentos de recursos e vontade política, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem se viabilizado.

Mas há muito que avançar, a exemplo das reformas curriculares do ensino médico, adequando a formação às necessidades de saúde do povo brasileiro. Este é o tema do Debate desta edição, enfocado na Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), que evidencia as dificuldades técnicas, econômicas e culturais que permeiam essa mudança.

Transformar o estabelecido nunca foi tarefa fácil, sobretudo em setores tão complexos como os da saúde e do ensino médico. Mas, em meio a conflitos e dificuldades, começam a sair das faculdades os primeiros profissionais formados sob um novo currículo, com perfil mais humanizado e voltado à comunidade, principalmente àquela que mais carece de assistência em saúde.

Nosso tema de Bioética nesta edição expõe o atual cenário da saúde mundial: os riscos a que estão expostas as populações mais vulneráveis do planeta, seja por questões econômicas, raciais, de gênero, religião etc, o que afeta a saúde mundial e o desenvolvimento dos povos. A epidemia do HIV/Aids no continente africano é um exemplo de o quanto a injustiça social, pautada nas desigualdades históricas, repercute tragicamente sobre a saúde coletiva. Também são os mais pobres que geralmente convivem com os piores indicadores de saúde.

Adequar a formação dos médicos à realidade é uma tarefa que requer compromisso público e responsabilidade social. Igualmente, é imensa a responsabilidade de cada técnico do governo, de cada futuro médico, docente, escola médica ou entidade envolvida com esse projeto. Como ressalta um dos debatedores, uma das missões do ensino é vislumbrar o futuro e preparar profissionais adequados a ele. E o futuro a ser construído, certamente será melhor que o presente.

Regina Ribeiro Parizi Carvalho
Presidente do Cremesp

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