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Sarampo
Prevenção é fundamental para evitar a reintrodução do vírus no país
A América foi o primeiro continente a ser considerado livre do sarampo (em 2016), mas, este ano, já foram 600 casos confirmados em quatro países: Argentina (3 casos), Canadá (46 casos), Estados Unidos (120 casos) e Venezuela (431 casos).
No Brasil, casos de sarampo não são registrados desde 2015. Porém, é necessário atenção para evitar a reintrodução do vírus no país. O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE/CCD/SES-SP) traz orientações para evitar a reintrodução do vírus no país pelo fluxo internacional de pessoas.
A doença
O sarampo é uma doença viral, altamente transmissível, que acomete pessoas de qualquer idade e que pode evoluir com complicações graves e eventualmente fatais, principalmente em crianças menores de um ano de idade e adultos.
A transmissão do sarampo ocorre por partículas virais no ar ou pelo contato direto com as secreções nasais e orais eliminadas pelas pessoas infectadas.
Os sintomas iniciais são: febre, coriza, conjuntivite e tosse. As manchas na pele aparecem alguns dias depois destes sintomas, inicialmente no rosto e na cabeça e depois se espalha pelo restante do corpo.
A principal medida para evitar a introdução e transmissão do vírus é a vacinação, aliada a um sistema de vigilância de qualidade e suficientemente sensível para detecção oportuna de qualquer caso suspeito de sarampo e de rubéola.
A vacina anti-sarampo deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina, exceto gestantes.
Alerta aos viajantes
O viajante suscetível deve receber a vacina tríplice viral 15 dias antes de viajar ao exterior. Durante a viagem, reforçar as medidas de higiene pessoal e do ambiente, como:
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
- Lavar as mãos com frequência com água e sabão, ou então utilizar álcool em gel.
- Não compartilhar copos, talheres e alimentos.
- Procurar não levar as mãos à boca ou aos olhos.
- Sempre que possível, evitar aglomerações ou locais pouco arejados.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
No retorno recente de viagem ao exterior, o viajante deve ficar atento a: febre, manchas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de tosse ou coriza ou conjuntivite, até 30 dias após seu regresso, estes podem ser sintomas do sarampo.
Caso o viajante apresente esses indícios, recomenda-se que procure imediatamente um serviço de saúde, informe seu itinerário de viagem, permaneça em isolamento social e evite circular em locais públicos.
Alerta aos profissionais de saúde
O sarampo e a rubéola são doenças de notificação compulsória e imediata (24h) à Vigilância Municipal e/ou Estadual.
As orientações e diretrizes para a notificação, investigação, diagnóstico e deflagração de medidas de controle estão disponíveis no Guia de Vigilância em Saúde – 2017, e em www.cve.saude.sp.gov.br.
Os profissionais de saúde devem ter duas doses válidas da vacina tríplice viral documentadas.
Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE/CCD/SES-SP)
Tags: sarampo, doença, epidemiologia.