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13 de setembro
Dia Mundial da Sepse alerta a população sobre essa grave enfermidade
A Sepse é a enfermidade responsável pela ocupação de 25% dos leitos de UTIs do Brasil, sendo seu combate um dos grandes desafios das instituições nacionais de saúde. E com o intuito de conscientizar e dar visibilidade ao tema, foi escolhida a data de 13 de setembro para marcar, anualmente, o Dia Mundial da Sepse.
Antigamente conhecida como septicemia ou infecção generalizada, a Sepse trata-se de uma inflamação generalizada do próprio organismo contra uma infecção que pode estar localizada em qualquer órgão. Este quadro pode levar à parada de funcionamento de um ou mais órgãos, com risco de óbito quando não descoberta e tratada rapidamente.
De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), estima-se que 400 a 500 mil novos casos de Sepse são diagnosticados, por ano, no Brasil, e aproximadamente 55% dos casos (entre 200 a 240 mil) resultam em morte. O desconhecimento sobre a patologia é um agravante: 9 em cada 10 pessoas desconhecem a doença no Brasil, de acordo com pesquisa do Datafolha, encomendada pelo ILAS, em 2014.
Embora não existam sintomas específicos, todos os pacientes que estão passando por um cenário infeccioso e apresentam febre, aceleração do coração (taquicardia), respiração mais rápida (taquipneia), fraqueza intensa, tonturas e, pelo menos, um dos sinais de gravidade, como pressão baixa, diminuição na quantidade de urina, falta de ar ou sonolência excessiva devem procurar, imediatamente, um serviço de emergência ou seu médico. É importante ressaltar que todos estão sujeitos à doença, e que qualquer infecção, seja grave ou leve, pode evoluir para a Sepse.
Prevenção
A prevenção da Sepse exige esforços individuais e coletivos para evitar infecções, sejam elas quais forem. No ambiente hospitalar, as medidas preventivas passam particularmente pela observação rigorosa das práticas universais de limpeza e desinfecção por parte da equipe de saúde e pela garantia de segurança nos processos de esterilização de artigos médicos e instrumentais. Já na comunidade, a redução do risco de infecções evidentemente requer a manutenção de bons hábitos individuais de higiene e saúde – desde lavar as mãos antes das refeições até dormir bem –, mas também depende da manutenção de uma boa qualidade de vida da população, com moradias adequadas, rede de esgoto e saneamento e acesso aos serviços médicos, por exemplo.
Em crianças, o risco de contrair a patologia pode ser diminuído, mantendo o calendário de vacinação em dia. Além disto, evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos também é fundamental como método de prevenção.
Fontes: Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS); site Dia Mundial da Sepse