16 | GUIA DAS BOAS PRÁTICAS NAS REDES SOCIAIS PARA MÉDICOS | CREMESP CONFIDENCIALIDADE As redes sociais podem ser utilizadas como ferramenta de comunicação privativa entre médico e paciente, para troca de informações, esclarecimento de dúvidas e orientações sobre prescrições. O mesmo acontece entre os profissionais, para intercâmbio de opiniões sobre casos clínicos, sempre de forma sigilosa. Mas devem ser observadas algumas regras, como: • As colaborações entre colegas devem acontecer em grupos fechados de especialistas ou do corpo clínico de uma instituição ou cátedra; • As informações passadas tem caráter confidencial e não podem extrapolar os limites do próprio grupo, nem circular em grupos recreativos. CONSULTAS MÉDICAS O médico deve sempre orientar o paciente a comparecer ao consultório para atendimento presencial. O uso das redes sociais, em especial, o WhatsApp e Telegram, pode ser útil em situações de emergência. No entanto, isso não substitui a necessidade da consulta presencial, funcionando como complementação diagnóstica ou evolutiva. Cabe ressaltar que atendimento por redes sociais ou WhatsApp não é considerado Telemedicina. Esta modalidade possui regras e características específicas, e é regulamentada pela Resolução n° 2.314/22 do Conselho Federal de Medicina (CFM). É importante lembrar, ainda, que os dados e imagens dos pacientes, que constam nos prontuários, devem ser preservados, obedecendo às normas legais do CFM. O uso da Telemedicina, bem como de suas modalidades, será fiscalizado pelos Conselhos Regionais de Medicina, no que concerne à qualidade da atenção, relação médico-paciente e preservação do sigilo profissional.
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