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4 0 • S E R M É D I C O [1] DAVIT85./ISTOCK G O U R M E T Influências diversas transformaram São Paulo em capital gastronômica Pedro Sinkevicius Neto* ivalizando — e talvez até suplantando — ricas e variadas gastronomias de metrópoles de múltiplas imigrações, como Nova York, a cidade de São Paulo é uma Meca do bem comer, em diversidade e qualidade. Imagina-se que, na época dos barões do café — nos Campos Elíseos, em Higienópolis e na nascente e aristocrática Avenida Paulista e seus palacetes —, haveria fidalgas casas de chá — R opa! —, e de cafés bistrôs, como mandava a referência afrancesada do bom viver à época. O paulistano passa efetivamente a “comer fora” nos anos 1950 e 1960, com a industrialização vertiginosa e o aparecimento de empresários, industriais e seus decorrentes cargos, como presidentes, diretores e gerentes. Estes, no almoço, podiam se dar ao conforto de comer em casa, pois o trânsito era incipiente, mas depois saiam para aproveitar [1] Pizza, uma das especialidades da capital paulista

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