2 6 • S E R M É D I C O D O S S I Ê : M E D I C I N A D E E M E R G Ê N C I A | VA N G U A R D A e do registro profissional junto aos Conselhos Regionais é essencial, para que possamos, cada vez mais, engajar o emergencista como elo importante no atendimento à saúde da população. A participação ativa da ME brasileira no cenário internacional também é algo a ser comemorado, visto que o Brasil foi um dos últimos países a reconhecer a especialidade. Porém, o País teve uma rápida inserção de liderança no âmbito internacional, a exemplo do recente posicionamento da Abramede como membro efetivo pleno da International Federation of Emergency Medicine (Ifem) e a ascensão, em julho deste ano, do atual presidente da Abramede, Hélio Penna Guimarães (N.R: um dos autores deste artigo), à presidência da Federação Latino-Americana de Medicina de Emergência (Flame), o primeiro brasileiro no cargo. A expectativa é de que esses degraus tão essenciais — não somente para a ME, mas para toda a assistência médica de qualidade no País — sigam firmes, considerando que valorizar a especialidade é valorizar também uma das principais portas de entrada de pacientes no sistema de saúde, assim como as políticas de qualidade da atenção aos pacientes em estado grave de todas as faixas etárias para combater doenças que os acometem aguda e gravemente. Quanto melhor o início do atendimento, melhores o seguimento e os desfechos. Gestão O médico emergencista é muito mais do que o plantonista de emergência, pois é um profissional cujas escolhas são baseadas O surgimento da ME modifica a performance de linhas de atenção, oferecendo desfechos melhores a muitos cidadãos e suas famílias [3] CAIAIMAGE/ROBERT DALY/ISTOCK [3] Muitos serviços que contavam com emergencistas na primeira frente de atendimento mostraram resultados surpreendentes
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