S E R M É D I C O • 1 N E S TA E D I Ç Ã O m um ano marcado pela realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, nada mais oportuno do que dedicar esta edição da Ser Médico à Medicina Esportiva (ME). Trata-se de uma especialidade médica em plena expansão, que a cada dia gera novas oportunidades de atuação para o médico especialista, dada a importância da orientação clínica na prática de exercícios por jovens, adultos e idosos, ou no acompanhamento de atletas de alto rendimento. É o caso, por exemplo, do médico do esporte e ortopedista Rodrigo Carneiro Sasson, chefe médico do Comitê Olímpico do Brasil (COB), que, em entrevista exclusiva à Ser Médico, fala sobre sua trajetória profissional na área esportiva, destacando o trabalho na recuperação de medalhistas, como a ginasta campeã nas Olimpíadas de Paris, Rebeca Andrade, em 2024, e a nadadora Ana Marcela Cunha, de Tóquio, em 2020. Ele também comenta sobre os avanços das técnicas e os desafios da especialidade, ressaltando o lugar de destaque do Brasil, hoje considerado referência internacional no atendimento aos atletas. O surgimento e a evolução da ME poderão ser conhecidos na restringe ao ambiente esportivo. Entre as novas oportunidades, está o cuidado à saúde física e mental de adeptos e atletas de jogos eletrônicos, modalidade que deve ingressar nas recém-criadas Olimpíadas de e-sports, cuja primeira edição está prevista para 2025, na Arábia Saudita. Já a progressão do estudo das lesões em esportes, principalmente nos de alto rendimento, ao longo dos últimos 30 anos, é apresentada em Tecnologia. Entre as seções para entretenimento — como Turismo, que nos presenteia com os cenários paradisíacos e a cultura do Taiti —, em Crônica, o leitor poderá conferir a história comovente do dr. Hypólito Fontoura. Boa leitura! Alexandre Kataoka Coordenador da Assessoria de Comunicação seção História, em matéria que relata desde suas origens na Grécia Antiga até sua consolidação como especialidade no Brasil e no mundo, exercendo um papel essencial na promoção da saúde, no tratamento de lesões e na melhoria do desempenho no esporte. Em foco apresenta uma discussão sobre os tratamentos e os desafios do diagnóstico da concussão durante práticas esportivas que envolvem contato e colisões, trazendo ainda um artigo bastante esclarecedor sobre o grave problema da dopagem nos esportes. Alertando, por exemplo, para os riscos e a necessidade fundamental de os médicos esportivos estarem cientes da lista de substâncias e métodos proibidos pela Agência Mundial Antidopagem, pois também estão sujeitos a julgamento e, consequentemente, a penalidades. Por sua vez, Panorama aborda o modelo ideal da avaliação pré- -participação esportiva na prevenção da morte súbita de atletas amadores e profissionais. Além disso, discute aspectos médicos na atividade física, nas áreas da prevenção, terapêutica e promoção da saúde e reabilitação. Vemos em Vanguarda que a atuação do especialista não se E [1] FOTO: OSMAR BUSTOS [1] A MEDICINA ESPORTIVA BRASILEIRA É PARÂMETRO INTERNACIONAL
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