

Últimas Notícias
Simpósio
Urgências e trauma em cirurgia geral são discutidos por especialistas no Cremesp
Resolução do Cremesp
Nova normativa atualiza competências de médico perito e assistente técnico
Regionais
Médicos de Barueri e região já podem contar com os serviços da nova unidade do Cremesp em Alphaville
Conversa com o Cremesp
Estudantes da Unaerp e da Unoeste, campus Guarujá, recebem conselheiras da Casa
Notícias
02-03-2016 |
Trotes violentos |
Cremesp fará ações de prevenção à violência nas escolas médicas |
Uma das preocupações dos integrantes da Câmara é a recepção humanitária e cidadã aos novos alunos que chegam às faculdades de Medicina, como forma de erradicar os “trotes” violentos. Composta por médicos e psicólogos ligados ao meio universitário, a Câmara também estuda ações para desencorajar a violência em jogos e festas promovidos por centros acadêmicos ou agremiações esportivas. Para a coordenadora da Camtivem, a psiquiatra e conselheira Katia Burle dos Santos Guimarães, a violência no ambiente médico é um tema que deve ser discutido durante o curso de Medicina. O recém-lançado Código de Ética do Estudante de Medicina orienta os alunos a não participarem de forma ativa, ou conivente, de “trotes” ou recepção violenta aos colegas.
Recomendações para uma boa prática de recepção aos primeiranistas de Medicina 1. Consciência da instituição de ensino de que é a responsável pelo acolhimento dos estudantes e de seus pais no momento da recepção, disponibilizando em seu site a programação e eventuais orientações; 2. Distribuição do Código de Ética do Estudante de Medicina na semana de recepção aos ingressantes (também acessível no site do Cremesp). Se possível, com a presença de algum conselheiro ou delegado do Cremesp, como forma de aproximação do Conselho com o futuro médico; 3. Apadrinhamento dos ingressantes pelos estudantes de segundo ano. Que esses alunos ajudem os primeiranistas a se localizarem na escola e a conhecerem o ambiente, orientando-os em suas necessidades iniciais; 4. Ter um documento com assinatura dos responsáveis pela festa de recepção, entregue à direção da escola; 5. Providenciar uma lista de estudantes que se disponham a ser o “carona solidária”, a ser encaminhada aos pais e à direção da escola; 6. Há fortes evidências de que o sucesso das festas de confraternização é incompatível com a prática de open bar. A instituição deve evitar a realização de festas que incluam esta modalidade.
Além dessas recomendações, a Camtivem* está à disposição para contribuir com as escolas médicas do Estado de São Paulo, em prol da prevenção da violência entre os estudantes de Medicina e pela formação ética do futuro profissional.
Tags: trotes violentos, recepção, calouros. |