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Nesta Edição
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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
João Ladislau Rosa - presidente


ENTREVISTA (pág. 3)
Nuno Jorge Carvalho Sousa


ALERTA TERAPÊUTICO (pág. 4)
Incretina e pancreatite


LEGISLAÇÃO (pág. 5)
Anorexígenos para tratar a obesidade


MAIS MÉDICOS (pág. 6)
Debate no TRT-SP


TRABALHO MÉDICO (pág. 7)
Plano de Carreira


SAÚDE SUPLEMENTAR (pág. 8)
Trabalho médico


INSTITUCIONAL (pág. 9)
Nova sede


CONVÊNIO (pág. 10)
Documentação médica


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Debate sobre gestão do SUS


FISCALIZAÇÃO (pág. 12)
Reavaliação das unidades em Campinas


JOVEM MÉDICO (pág. 13)
Junior Doctors Network no Japão


ELEIÇÕES CFM 2014 (pág. 15)
Orientações


BIOÉTICA (pág. 16)
Resolução nº 1.995/2012


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Edição 314 - 05/2014

LEGISLAÇÃO (pág. 5)

Anorexígenos para tratar a obesidade


Inibidores de apetite podem voltar a ser liberados no País

 Projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados e
segue para votação no Senado

 


O argumento para proibição pela Anvisa, em 2013, foi o risco de hipertensão e distúrbios psiquiátricos

 

O comercialização de inibidores de apetite – como anfe­pramona, femproporex e mazindol – pode voltar a ser legalizada com o projeto de lei 1.123/13, do deputado Beto Albuquer­que (PSB/RS), aprovado no início de abril, na Câmara dos Deputados e que segue para votação no Senado. Essas substâncias haviam sido proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011, na Resolução 52/11, permanecendo a decisão de vetar os medicamentos à base de anfeta­mina, mas manter os de sibutramina.

O principal argumento para a restrição dos medicamentos – usados durante 40 anos no Brasil –, defendido pela Anvisa, é o risco de hipertensão e de distúrbios psiquiátricos.

Para Otelo Chino Júnior, conselheiro do Cremesp e endocrinologista, a liberação dos inibidores é necessária, pois, cabe ao médico orientar o paciente, verificando os riscos de desenvolver hipertensão e outras reações ao medicamento. “Os efeitos cola­terais sempre existiram, mas cabe ao médico analisar e acompanhar o pa­ciente. Sem o uso de moderadores, ficamos sem opção para o tratamento clínico da obesidade, o que acaba aumentando a procura por procedimentos bariátricos, muitas vezes feitos de maneira equivocada, o que virou rotina. A indicação é limitada”, defende Chino.

A sibutramina é a única substância usada como moderador, sendo comer­cializada legalmente, por meio de receita B2, com validade de 30 dias, em dose única, restrita ao tempo de tratamento – mas que é efetiva só em cerca de 40% dos casos. “O brasileiro quer emagrecer rápido e não percebe que perder um quilo por mês significa doze quilos ao ano. Quer resultado instantâneo e acaba abandonando a dieta e recorrendo à cirurgia”, segundo o endocrinologista.

Com o projeto de lei do deputado Albuquerque, os medicamentos – então proi­bidos – seriam liberados com indicação médica, de maneira controlada, com o uso da receita B2, de cor azul. “O controle tem que partir do médico, e a Anvisa precisa fiscalizar. Aqueles que receitarem inibidores de maneira incorreta devem ser denunciados ao Conselho. A utilização inadequada causa problemas tanto aos usuários quanto também aos médicos. Uma utilização controlada da anfepra­mona e demais medicamentos é saudável”, diz Chino.
 


Epidemia
Cinco municípios concentram casos de dengue no Estado


Campinas registra pior epidemia da doença, com 18.484 casos,
de janeiro a abril


As cidades de Americana, com 5.550 casos confirmados; Jaú, com 2.801 incidências; e Votuporanga, com 1.834 pessoas infec­tadas – além de Campinas e São Paulo – juntas concentram dois terços dos casos registrados da doença entre janeiro e abril deste ano, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde.

Mas Campinas apresenta o maior índice de casos no Estado, vivendo a pior epidemia da doença. De janeiro a abril, foram relatados 18.484 casos no mu­nicípio. Para controlar a situação, equipes do Exér­­cito e agentes de saúde e de controle ambiental vistoriam casas abandonadas, piscinas e caixas d’água para combater os focos da doença. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o indicativo de epidemia é de 300 casos para cada 100 mil habitantes, podendo apresentar variação de acordo com o tamanho do município e de sua população.

Já a Capital paulista registrou 4.973 casos de dengue nos quatro primeiros meses do ano e já apresenta quatro óbitos por complicações da dengue – o que representa o dobro de mortes causadas pela doença durante todo o ano passado. A região Oeste apresenta o maior índice de pessoas infectadas, e enfrenta um surto da doença.

Até abril, São Paulo apre­sentou 54.423 casos de transmissão da dengue que aconteceram dentro do Estado, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. No mesmo período de 2013, o número de casos registrados da doença foi de 169.956. Segundo a Secretaria, a diminuição do número de casos no Estado é de 68%, entre todos os 645 municípios, 297 não apresentaram nenhuma incidência da doença.

O Sistema de Informação de Agravo de Notificação (Sinan) oferece em seu site um esquema de classificação de risco e manejo de paciente, disponível no link: http://sinan. saude.gov.br/sinan/login/login.jsf.

Mosquito transgênico
Uma alternativa para o combate da dengue  é o cruzamento de mosquitos geneticamente modificados com as fêmeas do Aedes aegypti, gerando filhotes que não conseguem chegar até à fase adulta. A iniciativa foi testada em algumas regiões e apresentou uma diminuição de 80% nos focos da doença. Para ser liberado e utilizado em campanhas de saúde pública, o projeto – que é viabilizado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CtnBio), do Ministério da Ciência e Tecnologia – precisa ser aprovado pela Anvisa.
 


 

Drogadição
Brasil supera média mundial em consumo de álcool


O consumo de álcool no Brasil supera a média mundial, de acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em meados de maio. Entre os 194 países avaliados, o consumo médio mundial para pessoas acima de 15 anos é de 6,2 litros por ano. No Brasil, esse percentual é de 8,7 litros por pessoa por ano.

Entre os homens, a taxa chega a mais de 13 litros por ano, enquanto para as mulheres é de apenas 4 litros. Do total consumido, 60% é de cerveja e 4%, de vinho.

Segundo a OMS, além da dependência, o abuso pode levar ao desenvolvimento de outras 200 doenças. Mais de 3,3 milhões de mortes no mundo foram causadas, em 2012, pelo uso excessivo do álcool, o que representa 5,9% de todas as mortes no ano.

 

 


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