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Pierre Lévy: Medicina & Internet


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DEBATE
A Medicina e os Laboratórios


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Wilson Luiz Sanvito


COM A PALAVRA
Aureliano Biancarelli


LIVRO DE CABECEIRA
"A Linha de Sombra"


CULTURA
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Penne ao contadino


CARTAS & NOTAS
Comentários e agradecimentos


POESIA
Gregório de Mattos


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Edição 24 - Julho/Agosto/Setembro de 2003

LIVRO DE CABECEIRA

"A Linha de Sombra"

“A Linha de Sombra”

Há um momento em que o jovem começa a deixar a juventude. Perturbado, não sabe porque ou por quem é capaz de atos estranhos ou mesmo surpreendentes. É A Linha de Sombra, a fase em que o tempo da juventude vai ficando para trás, dando lugar à maturidade. Mas a vida pode reservar provações que, a depender do desempenho do jovem, determinarão o seu caráter nessa maturidade.

"A Linha de Sombra", romance da última fase de Joseph Conrad (1857-1924), relata a história de um jovem da marinha mercante inglesa em seu primeiro comando naval. A trama é simples: o jovem marinheiro, sem qualquer motivo aparente, pede demissão de um excelente emprego em um navio e, de repente, é nomeado para o comando de outro navio. A missão inicial é ir à cidade de Bangcoc e trazer o navio até Cingapura.

Surpreendentemente, para uma história de mar na qual o protagonista está passando por uma provação, os inimigos não são violentos ou extravagantes. Não há tripulação amotinada, tempestades, baleias ou tubarões perigosos. A calmaria dos ventos, que cria um ambiente de monotonia e as doenças da tripulação, que jogam os homens à beira da loucura, são os inimigos. A tripulação arde em febre, apresenta profunda fraqueza física e perturbações mentais. Somente o heróico capitão e o cozinheiro Ransome permanecem sadios. O cozinheiro, fiel colaborador do capitão, sofre de doença cardíaca e pode morrer a qualquer momento por excesso de esforço físico.

No mundo de Joseph Conrad, os homens nascem, sofrem e morrem, mas não há pessimismo, nem lamentações. Enfrenta-se a vida e ponto. Às vezes parece que há um ambiente sobrenatural. Nada mais enganoso. Tudo, absolutamente tudo que ocorre é natural, gerado pelas ações do homem e da natureza.

Trajano Sardenberg (Ortopedista e professor da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp)

A Linha de Sombra/Autor: Joseph Conrad/Editora: Hemus




Moacyr Scliar

Muitas obras tiveram significado importante em determinados e diversos períodos da vida – pessoal e profissional – das pessoas que têm o hábito da leitura. Nesse sentido, gostaria de me referir não somente a um livro, mas também algo sobre a obra de Moacyr Scliar. O escritor, de origem gaúcha, é médico psiquiatra e especialista em saúde pública. De tempos em tempos brinda os leitores com obras relacionadas à saúde e à medicina, como “A linguagem médica” e “A face oculta: inusitadas e reveladoras histórias da medicina”, “Sonhos Tropicais”, além de romances extraordinários, como “A mulher que escreveu a Bíblia” e o “O Centauro no Jardim”.

Merece destaque o livro Do Mágico ao Social, que foi muito importante quando iniciei as atividades na saúde pública, por apresentar as diversas concepções culturais existentes sobre o processo saúde-doença. Na época dedicava-me à prática clínica e vivia, até então, mais voltado à doença do que à saúde. Do Mágico ao Social aborda as diversas explicações que o homem teve e ainda tem sobre as causas da saúde e da doença: míticas, religiosas, infecciosas, ecológicas, mecanicistas, psicológicas, chegando, enfim, ao enfoque social, relacionando o processo saúde-doença com as condições de vida e trabalho, além dos determinantes biológicos. Ainda nos faz compreender o papel desempenhado pelos praticantes históricos da arte do curar antes do advento da medicina moderna: xamãs, curandeiros, feiticeiros, religiosos. Também, traz um breve histórico da evolução da saúde pública, enquanto prática e ciência, destacando a trajetória do grande médico Osvaldo Cruz.

Paulo Antonio de Carvalho Fortes (Pediatra, sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Do Mágico ao Social/Autor: Moacyr Scliar/Editora: Senac


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